Os três últimos anos da gestão de Ronaldo Caiado à frente do governo de Goiás terão como principal meta a execução de um pacote de obras inédito na história do estado. O plano do governador é investir pelo menos R$ 12 bilhões em infraestrutura, além de articular junto ao governo federal outros R$ 5 bilhões. O montante será aplicado na duplicação de pelo menos mil quilômetros de rodovias, construção de viadutos e obras em outras áreas, como saúde e social.
Caiado, que caminha para a despedida do Palácio das Esmeraldas rumo à disputa presidencial, já definiu o cronograma do pacote da infraestrutura. O primeiro passo é continuar as obras já lançadas em 2023. É o caso da construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora) e da Casa do Idoso, ambos em Goiânia; e ainda da duplicação e restauração de 48,3 quilômetros da GO-213 (entre Morrinhos e Caldas Novas); e da pavimentação de 7,8 quilômetros da GO-338 (entre o povoado de Malhador e Goianésia).
No primeiro mandato à frente do governo de Goiás, Caiado se destacou nacionalmente pelos avanços na saúde e gestão da pandemia de Covid-19, e ainda por colocar “a casa em ordem”. Agora, quer deixar uma marca registrada na infraestrutura.
O governador também articulou parceria com a União visando a federalização de pelo menos três rodovias e a privatização de outras quatro. É esperada, neste início de ano, a presença do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), em Goiás para a assinatura da federalização de trechos de rodovias estaduais que serão incorporadas às BRs 010, 030 e 070.
Até fevereiro, o estado acumulará 40 editais abertos de obras, sendo que 25 foram lançados em 2023 pela Goinfra. São intervenções como a duplicação de 40 quilômetros da GO-139 (do entroncamento com a GO-217, em Piracanjuba, até o entroncamento com a GO-213, em Caldas Novas), e a pavimentação de 33 quilômetros da GO-154, entre Bonópolis e Novo Planalto. Os editais também contemplam pavimentações, restaurações e construções de trevos e pontes em várias regiões do território goiano.
Por @joaoboscobittencourt/Mais Goiás
